Yan..Mudar de idade, mudar de cidade e nunca mudar de verdade...que a força esteja sempre ao seu lado...Forever Young...
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quarta-feira, março 10
segunda-feira, janeiro 4
segunda-feira, dezembro 21
Festa de FIM de ANo QUE EU gosto


Me preparando para mais um ano na minha vida tirar fotos desta festa, ao lado do meu Pai, que desde pequeno me leva até hoje para ver o protetor dos navegantes.
"Não pode haver espetáculo mais belo do que esse desfile de centenas de barcos através da baía de Todos os Santos, acompanhando a galeota do protetor dos navegantes, saindo do porto, indo até a entrada da barra e regressando à praia da Boa Viagem, em Monteserrate (...) Das muradas da cidade alta, do cais, das praias, a população vai ver o cortejo do santo protetor dos navegantes. Que nenhum visitante, nenhum turista que esteja na Bahia no primeiro dia do ano perca a cena soberba, pois jamais a esquecerá". Odorico Tavares (1912/1980)
sexta-feira, novembro 27
AGÔ - NAÇÃO JEJE
Dos muitos grupos de escravos vindo para o Brasil,03(três) categorias ou nações se destacaram:
Negros Fons ou Nação Jeje
Negros Yorubás ou Nação Ketu
Negros Bantos ou Nação Angola
Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas, houve uma grande coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:
Na Nação Jeje os deuses são chamados de Voduns
Na Nação Ketu, de Orixás
Na Nação de Angola, de Inkices
A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.
Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins.
Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã.
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons).
O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte.
Todas essas tribos eram de povos Jeje.
Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como: Axantis, Gans, Agonis, Popós, Crus, dentre outros.
Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns.
As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.
Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira e São Félix.
Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira e São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.
Algumas fotos da Nação Jeje no MAranhão. Êpa Êpa Babá !


Negros Fons ou Nação Jeje
Negros Yorubás ou Nação Ketu
Negros Bantos ou Nação Angola
Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas, houve uma grande coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:
Na Nação Jeje os deuses são chamados de Voduns
Na Nação Ketu, de Orixás
Na Nação de Angola, de Inkices
A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.
Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins.
Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã.
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons).
O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte.
Todas essas tribos eram de povos Jeje.
Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como: Axantis, Gans, Agonis, Popós, Crus, dentre outros.
Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns.
As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.
Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira e São Félix.
Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira e São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.
Algumas fotos da Nação Jeje no MAranhão. Êpa Êpa Babá !



sexta-feira, novembro 13
Agô - Orixás
Documentário "Orixás, os caminhos de Pierre fatumbi Verger".
Direção, roteiro, produção e montagem de Cassio Barbosa Sader, o abraço de parabéns dou(lá ele) pessoalmente segunda em Brasília. Epa bábá!
Direção, roteiro, produção e montagem de Cassio Barbosa Sader, o abraço de parabéns dou(lá ele) pessoalmente segunda em Brasília. Epa bábá!
sexta-feira, outubro 30
Agô - Èdè Yorùbá
O iorubá faz parte da sub-família lingüística benue-congo, pertencente à família nígero-congolesa e é falado ao sul do Saara, na África, dentro de um contínuo cultural-lingüístico, por 22 milhões a 30 milhões de falantes.
No continente americano, o iorubá também é falado, sobretudo em ritos religiosos, como os ritos afro-brasileiros, onde é chamado de nagô, e os ritos afro-cubanos de Cuba.
No tocante à fonética, o iorubá é um idioma tonal, isto é, a freqüência sonora na pronúncia das vogais serve de parâmetro para diferenciar dois fonemas.
A ordem básica dos constituintes é Sujeito-Verbo-Objeto (SVO).
As letras c, q, v, x, z não são usadas.
Letras que se utiliza o ponto embaixo: Ọ, Ẹ e Ş
• Ş com ponto embaixo tem o som de X ou CH
• Ọ e Ẹ com ponto embaixo tem som aberto
As vogais são sete: A, E, Ẹ, I, O, Ọ, U, quando seguidas de N terão som nasal.
A acentuação é utilizada da seguinte forma:
o A é pronunciado com som aberto (agudo);
o E é pronunciado com som aberto (agudo);
o Ẹ é pronunciado com som fechado (grave);
o O é pronunciado com som aberto (agudo);
o Ọ é pronunciado com som fechado (grave);
o U é pronunciado com som aberto (agudo);
o acento agudo é pronunciado em tom alto;
o acento grave é pronunciado em tom baixo;
a ausência de acentuação é pronunciada em tom médio;
o til significa a repetição da vogal (ã = aa, õ = oo);
o sublinhado sob uma vogal indica que seu som é aberto;
o sublinhado sob a consoante S

No continente americano, o iorubá também é falado, sobretudo em ritos religiosos, como os ritos afro-brasileiros, onde é chamado de nagô, e os ritos afro-cubanos de Cuba.
No tocante à fonética, o iorubá é um idioma tonal, isto é, a freqüência sonora na pronúncia das vogais serve de parâmetro para diferenciar dois fonemas.
A ordem básica dos constituintes é Sujeito-Verbo-Objeto (SVO).
As letras c, q, v, x, z não são usadas.
Letras que se utiliza o ponto embaixo: Ọ, Ẹ e Ş
• Ş com ponto embaixo tem o som de X ou CH
• Ọ e Ẹ com ponto embaixo tem som aberto
As vogais são sete: A, E, Ẹ, I, O, Ọ, U, quando seguidas de N terão som nasal.
A acentuação é utilizada da seguinte forma:
o A é pronunciado com som aberto (agudo);
o E é pronunciado com som aberto (agudo);
o Ẹ é pronunciado com som fechado (grave);
o O é pronunciado com som aberto (agudo);
o Ọ é pronunciado com som fechado (grave);
o U é pronunciado com som aberto (agudo);
o acento agudo é pronunciado em tom alto;
o acento grave é pronunciado em tom baixo;
a ausência de acentuação é pronunciada em tom médio;
o til significa a repetição da vogal (ã = aa, õ = oo);
o sublinhado sob uma vogal indica que seu som é aberto;
o sublinhado sob a consoante S


sexta-feira, outubro 23
Agô - àkàrà


Acarajé é a comida que mais gosto da Bahia, a verdade é que sinto falta de caminhar pela Graça e comer um acará em Regina, todo final de tarde.
Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas. Desta forma o bolinho se tornou, assim, uma oferenda.
Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto "je" possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”.
Feito apenas com feijão fradinho, cebola, sal e frito no azeite de dendê fervente, não é à toa que esse misterioso bolinho tem a cor e a temperatura do fogo.
O acarajé é um alimento sagrado, oferecido a Oyá, também conhecida como Iansã, a deusa africana que controla os ventos, as tempestades, os relâmpagos e tem poder sobre o fogo.
Na religião dos orixás, os homens dialogam com seus deuses através dos sacrifícios e oferendas de alimentos. O akará é um deles e veio parar no Brasil através dos escravos africanos iorubás.
Como eram as mulheres negras que dominavam as cozinhas, não demorou para que essa e outras receitas africanas começassem a ser conhecidas e admiradas nas mesas brasileiras.
O primeiro acará, deve ser frito no azeite bem quente antes de colocá-lo, ele sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.
O acará oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas.
O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.
No Brasil colonial, acarajés, abarás e carurus, entre outros pratos, eram vendidos nas ruas em tabuleiros que as escravas de ganho equilibravam sobre suas cabeças, enquanto iam cantando pregões para atrair a freguesia.
Ingredientes
• 1/2 kg de feijão-fradinho descascado e moído
• 150 g de cebola ralada
• 1 colher (sobremesa) de sal ou a gosto
• 1 litro de azeite-de-dendê para fritar
Aqui uma receita de àkàrà para vocês. Bom final de semana. Epa bábá!
sexta-feira, outubro 16
Agô - Ewá
Ewá, dona dos horizontes
É valente, guerreira e formosa. Dança de modo ligeiro, imitando os movimentos de uma cobra. É a filha mais nova de Nanã. Ewá também é conhecida como Ìyá Wa. Assim como Iemanjá e Oxum, é uma divindade feminina das águas. É reverenciada como a dona do mundo e dona dos horizontes.
Ewá estava se banhando no rio enquanto suas mucamas lavavam suas roupas. De repente, um jovem vestido de branco apareceu correndo pelas margens do rio apavorado, pedido socorro a Ewá.
Desconfiada, a orixá perguntou o que estava acontecendo e o jovem respondeu que estava sendo perseguido por Iku (a morte). Ewá, vendo que o rapaz estava sendo sincero, ordenou que suas mucamas o escondessem em baixo de suas roupas que estavam sendo lavadas.
Não demorou para aparecer Iku, perguntando a Ewá se ela tinha visto um jovem passar por ali. Ewá respondeu: "você não vê que estou a me banhar? Respeite o banho da esposa do rei Omolu e respeite as fronteiras do meu reinado!".
Iku respondeu que não tinha fronteiras. Que poderia matar reis, rainhas e destruir reinados. E insistiu em saber onde estava o rapaz. Desconfiada, Ewá respondeu que o jovem tinha descido o rio e Iku foi atrás.
Debaixo dos panos
Foi aí que o rapaz saiu debaixo dos panos agradecendo a Ewá. Então ela quis saber quem era ele - e ele respondeu que era Ifá, o deus da adivinhação.
Ifá disse a Ewá que daquele dia em diante ela seria a mãe da adivinhação. Mas ele também percebeu que Ewá queria fazer uma pergunta - Se adiantou e respondeu que a orixá seria fértil... Ele estava certo.
Ewá teve um filho com Omolu.
As mulheres filhas de Ewá geralmente são belas, tranqüilas e adaptáveis, cheias de iniciativa, sensíveis e poéticas.
Sincretismo: Nossa Senhora das Neves
Dia: sábado
Cores: vermelho e amarelo
Elemento: matas
Ferramentas: ofá, espada , lança, âncora
Saudação: irò irò!
Oferendas: acaçá, água, feijão fradinho torrado com coco.
quinta-feira, outubro 15
Novos e velhos baianos...
O bom de viver na Bahia é que você acaba conhecendo e fazendo amigos irados, cada figura!!!!
Eu fiz vários... principalmente porque eu sempre estive ligado com o Rock e a publicidade, seja fazendo fotos das bandas, seja escrevendo para Bizz ou simplesmente indo ver os Shows das bandas dos meus irmãos e da galera.
Gente eu não sou fã da Pitty, sempre olhei ela meio de lado na Bahia e nunca fui muito amigo dela, assumo!
Mas Joe, Martin e Duda que tocam com Pitty são foda... já vi eles passarem por várias bandas antes de tocarem com ela...são dessas pessoas que são massa e que você torce pelos caras sempre... E Joe...Joe é o cara velho.
Antes de me mudar para argentina eu, Daniel e Isabel encontramos com os caras no Inferno na minha despedida de São Paulo, na saída rolou uma parada louca na Augusta, briga e tudo.
Depois fomos para a casa de Duda, fazer um curativo em Martin...mas isso é uma outras história...hoje eles fazem o show de estréia da sua nova turnê, do disco recém-lançado "Chiaroscuro".
A apresentação única está marcada para começar às 21h30, no Citibank Hall quem estiver em Sampa da uma passada por lá.
Mesmo não sendo fãn. Esse velhos baianos ainda são como novos para mim...e eu acho eles foda!
sexta-feira, outubro 9
Agô - Padê
O padê (Também conhecido como despacho) é uma cerimônia do candomblé e de religiões de origem ou influência afro-brasileira, na qual se oferecem a Exu antes do início das cerimônias públicas ou privadas, alimentos, bebidas votivas, entre outras coisas.
Exú é na verdade, o Mercúrio africano, o intermediário necessário entre o homem e o sobrenatural, o intérprete que conhece ao mesmo tempo a língua dos mortais e a dos Orixá. É pois ele o encarregado de levar aos Orixás da África o chamamento de seus filhos do Brasil.
Fica ai para vocês um video da cerimônia do Padê para abrir os caminhos dos Filhos de Gandhy antes do bloco sair na avenida no carnaval.
Em 2010 depois de 8 anos distante do meu bloco querido, volto a sair no Gandhy junto com os meus irmãos, amigos e fazer novamente as fotos do Padê...Exêu epa bàbá!!!
sexta-feira, outubro 2
AGÔ - Pierre Verger
"Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais aprofundamos nosso conhecimento, mais específico e articuloso será nosso conhecimento do que ignoramos - O conhecimento da nossa ignorância. Essa de fato é a principal fonte da nossa ignorância: o fato de que o nosso conhecimento só pode ser finito mas nossa ignorância deve necessariamente ser infinita."
Pierre Verger
Ter vivido na bahia no périodo que Pierre Verge ainda estava vivo e não conhecê-lo foi pra mim a maior das minhas falhas nesse mundo. Exêu epa bàbá!!!
segunda-feira, setembro 28
sexta-feira, setembro 25
Agô adiantado dos ibejis

Gente adianto as festividades dos meus queridos santos gêmeos São Cosme e São Damião.
Que é celebrada em 27 de setembro. Somente a igreja Católica comemora no dia 26 de setembro pois, segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.
São originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.
Foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".
No dia deles são servidas comidas como caruru, vatapá, bolinhos, doces, balas e são oferecidas tanto a eles como aos freqüentadores dos terreiros. Onde são associados aos ibejis.
Galera entender deles e como me entender...são meus guias espirituais e como já tinha adiantado para vocês...o dia em que Vissa nasceu..ou seja imagine o que passa nesse domingo na área...imagine faço uma semana em São Paulo domingo...Exêu epa bàbá!!!
sexta-feira, setembro 18
quinta-feira, setembro 10
Torcendo
sábado, setembro 5
sexta-feira, agosto 28
AGÔ - Ar e Ebós

No candomblé o Ar é essencialmente associado ao Orixá Oxalá, embora outros Orixás pertençam a este elemento, que é geralmente envolvido com questões de ética e de bom carácter.
Oxalá é o Orixá que trás em si o princípio simbólico de todas as coisas, sendo inabalável na sua autoridade e extremamente generoso na sua sabedoria.
Tem uma personalidade equilibrada, tolerante, obstinada e independente e é considerado o deus da criação, pois criou os homens e gerou muitos Orixás.
Pode ser representado de duas maneira: Oxaguiã, quando ainda jovem ou Oxalufã, depois de velho.
As oferendas (Ebós) no Candomblé estão relacionadas a manipulação do Axé (energia
universal, sagrada do Orixá) que pode ser manipulada e direcionada pelo homem
através de determinados rituais.
Essa força está presente nos reinos vegetal, mineral e animal.
Através dos ebós ao Orixá, essa força vital presentes em potência, nos elementos ofertados, é manipulada e revertida para o próprio ofertante,
fortalecendo-o.
A combinação dos elementos é fundamental para o objetivo que se pretende, cada
Orixá tem sua área de atuação e seu determinado Axé.
As oferendas a Pai Oxalá têm a função de centrar o indivíduo, equilibrando-o e
preparando-o para reorganizar sua vida.
No dia que for oferendar a Oxalá (se possível numa sexta feira). Tome seu banho pela manhã e em seguida um banho de descarrego.
Coloque uma roupa limpa e clara, procure manter uma alimentação leve, não tome cafés, refrigerantes a base de cola, chás ricos em cafeína, chocolates e todo tipo de alimento pesado ou excitante, e o obviamente não consuma bebidas alcoólicas.
Evite pensamentos e sentimentos agressivos. Tenha em mente que está fazendo uma espécie de "tratamento" nesse dia, ouça músicas suaves, queime um incenso, faça orações.
Segue para vocês...Banho para Iemanjá ajudar a conquistar as coisas que desejam:
Material:
Água morna
Folhas de Pata de Vaca
Folhas de Tapete de Oxalá (Boldo)
Mel
Flores Brancas
Lave as folhas uma a uma, coloque-as numa bacia com água, e de frente para a bacia macere as folhas esfregando uma na outra, pensando positivamente nos seus objectivos. Acrescente 8 gotas de perfume. Tome o banho do pescoço para baixo.
*Outros nomes da Pata de Vaca: Mão de vaca, pata de boi, unha de boi, capa bode ou miroró.
terça-feira, agosto 25
Só é seu...
Não tenho palavras para esta banda...
O que digo é que ela só existe, porque antes uma banda chamada orelha de van Gogh existiu.
Outro dia coloco no blog as fotos dos shows que fiz...tanto em SP como na Bahia. Fica aqui o registro do amigão Ordep Lemos na batera.
Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guardar
Não lhe pertence nem nunca lhe pertencerá
Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guardar
Pertence ao tempo que tudo transformará
Só é seu aquilo que você dá
Só é seu aquilo que você dá
Tudo aquilo que você não percebeu
Tudo que não quis olhar
É como o tempo que você deixou passar
Tudo aquilo que você escondeu
Tudo que não quis mostrar
Deixe que o tempo com tempo vai revelar
Só é seu aquilo que você dá
Só é seu aquilo que você dá
E o beijo que você deu é seu
E o beijo que você deu é seu
Que luz é essa?
Tenho certeza que alguns de vocês sabem que luz é essa....
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa?
Que vem chegando lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Brilha mais que a luz do sol
Vem trazendo a esperança
Prá essa terra tão escura
Ou quem sabe a profecia das divinas escrituras
Quem é que sabe o que é que vem trazendo essa clarão
Se é chuva ou ventania, tempestade ou furacão
Ou talvez alguma coisa que não é nem Sim nem Não
Que luz é essa, gente
Que vem chegando lá do céu
É a chave que abre a porta
Lá do quarto dos segredos
Vem mostrar que nunca é tarde
Vem provar que é sempre cedo
E que prá todo pecado sempre existe um perdão
Não tem certo nem errado
Todo mundo tem razão
E que o ponto de vista
É que é o ponto da questão
Que luz é essa que vem chegando lá do céu?
sexta-feira, agosto 21
AGÔ - Mãe Menininha do Gantois

Uma das primeiras coisa que aprendi a respeitar na Bahia foi o Gantois, escondido em uma rua na federação em frente a faculdade de Arquitetura.
Foi meu pai que me levou a esse lugar sagrado cheio de encantos e rodeado de energia. Não conheci mãe menininha, conheci sua filha Creusa, a qual depois de anos fiz um cartaz com sua foto para o Gantois quando ela morreu e depois conheci sua neta Mônica, já ligada a música.
Mãe Menininha foi a quarta Iyálorixá do Terreiro do Gantois, e a mais famosa de todas as Iyálorixá brasileiras, foi sucessora de sua mãe Maria da Glória Nazareth e foi sucedida por sua filha Mãe Cleusa Millet.
Ela vinha de uma longa linhagem de Iyalorixás, as chefes dos terreiros de candomblé. O Gantois foi fundado em 1849, por sua bisavó Maria Júlia da Conceição Nazaré.
Na década de 20, foi escolhida para ser a Iyalorixá do terreiro em virtude da morte de sua tia-avó, Mãe Pulchéria, enquanto se preparava para assumir o cargo, sua mãe Maria da Glória Nazareth ficou por um curto período à frente do Gantois.
Aos 29 anos, casou com o advogado Álvaro McDowell de Oliveira, descendente de ingleses. Com ele teve duas filhas, Cleusa e Carmem.
Faleceu de causas naturais aos 92 anos de idade.
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